terça-feira, 25 de setembro de 2018

Revista Época, da Globo, faz editorial contra ‘ditaduras’ e ‘golpistas!’

Há menção indireta a Bolsonaro e PT
Editorial foi divulgado às 18h57 desta 2ª feira (24.set.2018)Reprodução/RevistaÉpoca - 24.set.2018

24.set.2018 (segunda-feira) - 21h43
atualizado: 25.set.2018 (terça-feira) - 7h30
A revista semanal do Grupo Globo soltou eloquente editorial às 18h57 desta 2ª feira (24.set.2018), com o título: “Basta de ditaduras! Fora, golpistas!”. Época afirma haver “riscos de ruptura na normalidade democrática” e que isso exige “repúdio claro e estridente” (íntegra).

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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Grupo que inclui artistas, empresários e intelectuais lança manifesto contra Bolsonaro

domingo, 23 de setembro de 2018

Celso Amorim: "Bolsonaro e Mourão são vozes minoritárias no Exército"

por Miguel Martins e Mino Carta — publicado 23/09/2018 00h12, última modificação 23/09/2018 00h11

O ex-ministro da Defesa manifesta preocupação com declarações de Villas Bôas, mas diz que maioria do alto comando não tem posições extremas


Wanezza Soares

O chanceler de Lula organizou um seminário sobre as ameaças à democracia no Brasil


Recentemente, Celso Amorim, ex-chanceler de Lula e ex-ministro da Defesa de Dilma Rousseff, encontrou-se em Paris com um antigo amigo da diplomacia: o ex-premier francês Dominique de Villepin, que também atuou como chanceler do presidente Jacques Chirac.

Representante da direita republicana, Villepin demonstrou preocupação com o isolamento do Brasil no cenário internacional e as ameaças à democracia, sobretudo após Lula ser impedido de disputar as eleições.

Dessa conversa, surgiu a ideia de organizar um seminário internacional em São Paulo. Confiado à organização da Fundação Perseu Abramo, o evento reuniu ainda, na sexta-feira 14, o filósofo americano Noam Chomsky, o ex-primeiro-ministro da Itália Massimo D’Alema e o ex-premier espanhol José Luis Zapatero, entre outras personalidades.

Em visita à redação de CartaCapital, Amorim falou sobre o encontro e demonstrou preocupação com os pronunciamentos políticos dos militares a respeito das eleições. A íntegra da entrevista, em vídeo, está disponível em www.cartacapital.com.br.

CartaCapital: Como interpretar a declaração de Villas Bôas sobre a legitimidade do futuro governo?

Celso Amorim: Conheci Villas Bôas quando ele era Comandante Militar da Amazônia. Eu era Ministro da Defesa. Ele, um bom militar, bastante profissional, conhecedor, respeitoso. Se nós recordarmos bem, em alguns momentos do governo de Michel Temer, teve uma posição muito moderada. As coisas que ele tem dito me causam alguma surpresa, sobretudo após a declaração que ele fez na véspera do julgamento do habeas corpus de Lula.

Ele dizia que o Exército defendia valores, a Constituição, mas entrava também na questão da impunidade. Aquilo dito na véspera do julgamento tinha um endereço certo. Agora, as declarações após o ataque ao candidato Bolsonaro foram muito pouco felizes. Dizer que há uma instabilidade e que isso pode deslegitimar o resultado da eleição é algo muito grave.

Ele não é um analista. É comandante do Exército, o que ele diz tem peso. Quem comanda um grande número de indivíduos armados tem que tomar muito cuidado com as palavras. Não quero crer que ele teve a intenção de fazer uma ameaça.

CC: O senhor acha que o discurso autoritário de Mourão, que sugeriu um “autogolpe” e uma nova Constituição sem Constituinte, se restringe mais aos generais da reserva?

CA: Bolsonaro e Mourão são vozes minoritárias. No alto-comando, um pensamento mais extremado não representa a maioria. Não quero dizer que a reserva não tenha influência. Sei porque tive de lidar com esse problema na Comissão da Verdade.

O pessoal da reserva falava o diacho de mim. Preocupa-me o fato de 28% dos brasileiros estarem inclinados a votar no Bolsonaro. É um fato assustador, não por eles serem militares, mas porque parte expressiva da sociedade busca esse tipo de solução.

CC: Em que medida essas declarações do comandante do Exército podem influenciar no resultado final da eleição?

CA: Na realidade, não influenciam. O que me preocupa é a ameaça que fica no ar. As eleições devem se realizar normalmente e o resultado deve ser respeitado.

CC: A palavra tranquilizadora não deveria caber a Villas Bôas?

CA: Ele não precisava ter falado. Já que ele falou, poderia dizer agora: “Minhas palavras estão sendo mal interpretadas, não quero de maneira nenhuma acenar com a ideia de autoritarismo”. Até porque, quando você junta a declaração dele com a do Mourão, mesmo que elas não estejam conectadas, é natural todo mundo ficar preocupado. Não podemos esquecer que tivemos 21 anos de ditadura.

CC: Mourão chegou a usar o termo “mulambada” para se referir à América Latina e à África, ao criticar a política externa dos governos petistas.

CA: Não merece resposta. É inacreditável. A gente fala dos outros países, mas Trump parece um intelectual iluminista quando ouvimos o que diz o general Mourão.

CC: O endosso do Lula ao Haddad e a transferência de votos em curso prova que de um lado está Lula e de outro lado estão os inimigos do ex-presidente?
CA:Eu não colocaria as forças armadas como como inimigas de Lula, por exemplo. Eu acho importante voltar a esse assunto. Porque eu conheço gente, inclusive em posição de comando importante, que não tem essa visão. Gente que dará posse a quem ganhar. Que acha que esse é o caminho. Caminho que foi do general Henrique Lott. Aliás, nós precisamos até de um general Lott preventivo, que impediu um golpe e garantiu a posse de Juscelino Kubitschek. 

CC: Como o senhor avalia a decisão da Justiça Eleitoral de não levar em conta a liminar que foi concedida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU a Lula?

CA: Fui embaixador da ONU por quatro anos no governo de Fernando Henrique Cardoso e duas vezes embaixador em Genebra, onde está a sede do comitê. Cuidava também de direitos humanos, então falo com certa autoridade. Quando ouço coisas do tipo “é um comitêzinho”, vejo uma ignorância incrível.

O comitê é o órgão para fazer cumprir aquele tratado, o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos. É composto por peritos, no melhor sentido da palavra. Não se pode dizer “cada macaco no seu galho”. Primeiro, porque a ONU não é um galho, é a árvore. Até Trump, ao não querer seguir as diretrizes do clima, tomou o cuidado de se retirar do tratado. Não dá para dizer que o tratado não vale.

Leia também:
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Apoio mundial a Lula não vem só da esquerda, diz ex-premier italiano

CC: E quais as consequências de violar um pacto internacional?
CA: Abala a credibilidade do País. Lidei muito com esse tema. Só conheço uma exceção de violação do pacto: o Taleban, para o qual Sharia, a lei islâmica, era mais importante do que a lei internacional. Os outros todos, mesmo quando eles não cumprem, alegam motivos. Claro, quando se tem um enorme arsenal atômico e se é a maior potência econômica do mundo, pode se dar ao luxo de perder a credibilidade, porque os outros dependem de você.

Não é o nosso caso. O Brasil sempre defendeu o multilateralismo. É um país grande, mas não é uma superpotência. Para nós, interessa que as regras multilaterais sejam seguidas, que os tratados sejam respeitados.

CC: O voto favorável de Edson Fachin à decisão não abre um precedente para uma revisão do Judiciário sobre o caso, até porque a ONU deve julgar o mérito no primeiro semestre de 2019?
CA: Mas aí o leite estará derrabado. Quer dizer, a decisão que vai haver, suponho, será a decisão do julgamento do conteúdo do mérito da ação criminal. Se existe alguma coisa que cria instabilidade seria essa. Torço para que ganhe o Haddad e não haja nenhuma nova instabilidade. Porque, se o Lula é absolvido na ação criminal, como deverá ser, o que se vai fazer? Anula-se a eleição? Aí sim, viveríamos uma grande complicação

CC: Qual é o seu palpite sobre as eleições?

CA: Fernando Haddad vai ganhar. Provavelmente ficará perto de um empate no primeiro turno, se não passar logo Bolsonaro. E, no segundo turno, ele ganha a eleição.

CC: Não é importante que as forças progressistas saibam se unir na hora H?

CA: Acho que antes da hora H. Tem de competir, claro que vão competir, dizendo quem tem o melhor plano para barrar o fascismo, quem tem o melhor plano para vencer o neoliberalismo e dar crescimento ao Brasil. Mas não pode um falar mal do outro. Isso cria feridas e, depois, mesmo que elas se recomponham, os eleitores as vezes não se recompõem.

CC: Como o senhor avalia os resultados do seminário?

CA: A mídia praticamente não noticiou, à exceção de uma notinha aqui ou ali. O mais interessante, a meu ver, foi como nasceu a ideia. O evento surgiu de uma conversa com o ex-premier Villepin, que também foi ministro do presidente Jacques Chirac, representante da direita republicana na França. Uma direita que respeita as leis.

CC: E o que Villepin lhe disse?

CA: Ao reencontrá-lo em Paris, ele próprio sentiu a necessidade de falar sobre o resgate da democracia no Brasil, com um governo legítimo, até porque o País desapareceu da cena internacional. O Brasil está completamente isolado, só parece preocupado em endurecer com a Venezuela. Daí surgiu a ideia do seminário.

O evento trouxe figuras muito importantes, como o D’Alema, um humanista, defensor da democracia, que foi a Curitiba visitar o Lula. Temos uma situação curiosa. O Brasil é o único país no qual uma prisão, na capital de uma província, é mais disputada que o palácio presidencial por grandes autoridades (ri

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Um general do barulho

Num momento em que Bolsonaro quer passar imagem conciliadora, seu vice, o general Mourão, põe mais lenha na fogueira, criticando de índios, negros a mulheres chefes de família

Crédito: Jackson Ciceri
General Hamilton Mourão cria mais problemas do que soluções a Bolsonaro (Crédito: Jackson Ciceri)

Há um grave problema de hierarquia no comando da campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Há um general que resiste a cumprir as ordens de seu capitão. Nas casernas, o general manda e o capitão obedece, mas na lógica da política é o capitão candidato à Presidência quem manda no general que escolheu para seu vice. Porém, desde que o capitão da reserva Bolsonaro levou uma facada e convalesce no hospital, seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão, ensaia se rebelar e sair em voo próprio pelo front da batalha. E, nessa atabalhoada rebeldia, desfere com a língua golpes que, politicamente, vêm provocando aflições a Bolsonaro, quase equivalentes aos da recuperação da sua saúde.

A última pérola dita por Mourão agitou o comando da campanha do PSL. Em um debate promovido em São Paulo pelo Sindicato do Mercado Imobiliário (Secovi), ao tentar fazer a defesa da família tradicional, composta por pai, mãe e filhos, o general disse que famílias pobres onde os filhos “são criados pela mãe e pela avó” são “fábricas de desajustados” que acabam servindo ao narcotráfico. Mourão ignorou um triste dado da realidade brasileira. Atualmente, cerca de 11 milhões de lares são comandados por mulheres, pela ausência, por diversos fatores, da figura paterna. A declaração de Mourão provocou reação nas redes sociais e reforçou ainda mais a campanha das mulheres contra Bolsonaro.

Não foi a única vez em que Mourão desferiu golpes pesados com sua descontrolada língua. Ainda quando estava na ativa, ele manifestou-se a favor da hipótese de um golpe, cujos simpatizantes preferem agora chamar de “intervenção militar”. Numa palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, em 2017, ele chegou a dizer que diante de uma situação em que os fatos são vistos com “temor e tristeza”, tal possibilidade seria possível. “A gente diz: ‘Por que não vamos derrubar esse troço todo?” Na época, o então ministro da Defesa, Raul Jungmann, chegou a cogitar uma punição. Desistiu diante do fato de que Mourão estava próximo a ir para a reserva.


Mais recentemente, já como vice de Bolsonaro, ele voltou a falar na hipótese de “autogolpe”, caso o governo verificasse a existência de uma situação de total “anarquia”. Sugeriu também a redação de uma nova Constituição por um grupo de “notáveis”, sem a eleição de uma Assembleia Constituinte. De seu leito, Bolsonaro preocupa-se com a desenvoltura de seu vice. Logo depois da facada, sem consultar ninguém da campanha, Mourão ameaçou ir à Justiça requerer a possibilidade de participar dos debates e entrevistas diante da impossibilidade de ida do candidato. A atitude do general irritou Bolsonaro, que decidiu colocar o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS) para monitorar seus passos. Com um vice desses, ele não precisa de inimigos.

O boquirroto Mourão

O general da reserva Hamilton Mourão fala o que vem à cabeça sem pensar muito nas conseqüências


INTERVENÇÃO MILITAR
“Ou as instituições solucionam os problemas políticos, com o Judiciário retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso (uma ação militar)” Dia 16 de setembro de 2017

INDOLÊNCIA E MALANDRAGEM
“Temos uma herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano” Entrevista em Caxias do Sul (RS)

AUTOGOLPE
“Quando você vê que o país está indo para uma anomia, anarquia generalizada, que não há mais respeito pela autoridade, pode haver um autogolpe por parte do presidente com apoio das Forças Armadas”. Entrevista à GloboNews


CONSTITUIÇÃO DE “NOTÁVEIS”
“Uma Constituinte foi um erro que nós cometemos no passado, com um Congresso que se tornou Constituinte. É melhor uma comissão de notáveis e submeter o processo a plebiscito para aprovação da população” Entrevista ao “Valor Econômico”, em 13 de setembro

FAMÍLIAS DE DESAJUSTADOS
“A partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais. Atacam eminentemente em áreas carentes, onde não há pai e avô, é mãe e avó. E, por isso, torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados” Em evento no Secovi, na segunda-feira 16

Um general do barulho

Num momento em que Bolsonaro quer passar imagem conciliadora, seu vice, o general Mourão, põe mais lenha na fogueira, criticando de índios, negros a mulheres chefes de família

Crédito: Jackson Ciceri
General Hamilton Mourão cria mais problemas do que soluções a Bolsonaro (Crédito: Jackson Ciceri)
Há um grave problema de hierarquia no comando da campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Há um general que resiste a cumprir as ordens de seu capitão. Nas casernas, o general manda e o capitão obedece, mas na lógica da política é o capitão candidato à Presidência quem manda no general que escolheu para seu vice. Porém, desde que o capitão da reserva Bolsonaro levou uma facada e convalesce no hospital, seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão, ensaia se rebelar e sair em voo próprio pelo front da batalha. E, nessa atabalhoada rebeldia, desfere com a língua golpes que, politicamente, vêm provocando aflições a Bolsonaro, quase equivalentes aos da recuperação da sua saúde.

A última pérola dita por Mourão agitou o comando da campanha do PSL. Em um debate promovido em São Paulo pelo Sindicato do Mercado Imobiliário (Secovi), ao tentar fazer a defesa da família tradicional, composta por pai, mãe e filhos, o general disse que famílias pobres onde os filhos “são criados pela mãe e pela avó” são “fábricas de desajustados” que acabam servindo ao narcotráfico. Mourão ignorou um triste dado da realidade brasileira. Atualmente, cerca de 11 milhões de lares são comandados por mulheres, pela ausência, por diversos fatores, da figura paterna. A declaração de Mourão provocou reação nas redes sociais e reforçou ainda mais a campanha das mulheres contra Bolsonaro.

Não foi a única vez em que Mourão desferiu golpes pesados com sua descontrolada língua. Ainda quando estava na ativa, ele manifestou-se a favor da hipótese de um golpe, cujos simpatizantes preferem agora chamar de “intervenção militar”. Numa palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, em 2017, ele chegou a dizer que diante de uma situação em que os fatos são vistos com “temor e tristeza”, tal possibilidade seria possível. “A gente diz: ‘Por que não vamos derrubar esse troço todo?” Na época, o então ministro da Defesa, Raul Jungmann, chegou a cogitar uma punição. Desistiu diante do fato de que Mourão estava próximo a ir para a reserva.


Mais recentemente, já como vice de Bolsonaro, ele voltou a falar na hipótese de “autogolpe”, caso o governo verificasse a existência de uma situação de total “anarquia”. Sugeriu também a redação de uma nova Constituição por um grupo de “notáveis”, sem a eleição de uma Assembleia Constituinte. De seu leito, Bolsonaro preocupa-se com a desenvoltura de seu vice. Logo depois da facada, sem consultar ninguém da campanha, Mourão ameaçou ir à Justiça requerer a possibilidade de participar dos debates e entrevistas diante da impossibilidade de ida do candidato. A atitude do general irritou Bolsonaro, que decidiu colocar o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS) para monitorar seus passos. Com um vice desses, ele não precisa de inimigos.

O boquirroto Mourão

O general da reserva Hamilton Mourão fala o que vem à cabeça sem pensar muito nas conseqüências


INTERVENÇÃO MILITAR
“Ou as instituições solucionam os problemas políticos, com o Judiciário retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso (uma ação militar)” Dia 16 de setembro de 2017

INDOLÊNCIA E MALANDRAGEM
“Temos uma herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano” Entrevista em Caxias do Sul (RS)

AUTOGOLPE
“Quando você vê que o país está indo para uma anomia, anarquia generalizada, que não há mais respeito pela autoridade, pode haver um autogolpe por parte do presidente com apoio das Forças Armadas”. Entrevista à GloboNews


CONSTITUIÇÃO DE “NOTÁVEIS”
“Uma Constituinte foi um erro que nós cometemos no passado, com um Congresso que se tornou Constituinte. É melhor uma comissão de notáveis e submeter o processo a plebiscito para aprovação da população” Entrevista ao “Valor Econômico”, em 13 de setembro

FAMÍLIAS DE DESAJUSTADOS
“A partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais. Atacam eminentemente em áreas carentes, onde não há pai e avô, é mãe e avó. E, por isso, torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados” Em evento no Secovi, na segunda-feira 16

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

BOLSONARO SERIA\ UM PRESIDENTE DESASTROISO. DIZ ECONOMIST