Rendição de traficantes segue em negociação no Rio

Comandante da PM deu ultimato a criminosos para que se rendam

A Polícia Militar do Rio de Janeiro montou um esquema na Rua Joaquim de Queiróz, um dos principais acessos do Complexo do Alemão, para que os traficantes de drogas se rendam e entreguem as armas.

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O ultimato para que os traficantes que estão refugiados no local, depois do cerco e invasão da Vila Cruzeiro, se entreguem foi dado mais cedo pelo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Ele anunciou que as tropas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Exército vão invadir todas as favelas da região ainda hoje.



O comandante-geral ordenou também que os traficantes desçam em fila indiana com as mãos na cabeça, "enquanto ainda há tempo".

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Nesta tarde, desceu do alto do morro o coordenador do AfroReggae, José Junior, acompanhado de cinco integrantes da organização não governamental (ONG), que teria ido conversar com os líderes do tráfico de drogas no Complexo do Alemão.
José Junior não quis falar com os jornalistas. Ele estaria funcionando como uma espécie de mediador para a rendição de traficantes de drogas.

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O comandante disse que se não houver a rendição, a Polícia Militar e as tropas federais irão ocupar todo o território do Complexo do Alemão nesta tarde.

— Nós estamos com tudo pronto para fazer o resgate daquele território. Por isso nós estamos ordenando aos criminosos para que se entreguem enquanto ainda há tempo. Os criminosos que quiserem se entregar que levantem suas armas, nós os estaremos esperando para encaminhá-los ao cárcere — afirmou.

Dezenas de moradores da comunidade estão na parte baixa do morro, vestindo roupas brancas e segurando cartazes pedindo paz para o Complexo do Alemão.
AGÊNCIA BRASIL